O título do post parece uma loucura, mas, quando você conhece a história da família Colon, você dá razão à mãe. Acontece que Rose Colon, do Bronx (Nova York), é mãe de Cristian, um garoto de 11 anos que possui dificuldade de aprendizado e que precisa de aulas especiais. O problema é que sua escola aprova todo mundo, independente das notas.
Sendo assim, Cristian reprovou nas notas, mas começará em breve a sexta série. “Eles estão insistindo em passar ele de ano quando ele mal pode lidar com as matérias da terceira, quarta e quinta séries”, criticou a mãe. “Ele me contou isso chorando. Ele está cansado de fingir que sabe ler”.
Chamado de “progressão continuada”, esse método é aplicado em várias escolas públicas, inclusive no Brasil, e já garantiu muita polêmica por aí. No caso do governo nova-iorquino, as crianças que tiram notas baixas devem repetir de ano, mas não as crianças com necessidades especiais, para o desespero de Rose.
A família até contratou um advogado para Cristian poder repetir. “O problema é que o planejamento educacional que fizeram para Cristian requer que ele aprenda pelo menos 20% ou 30% do conteúdo da quinta série, mas pelo menos metade do conteúdo da sexta”, afirmou Nelson Mar. “Parte do problema está aí. Eles estabeleceram uma meta muito baixa. Isto vai acabar deixando o menino incapaz de alcançar os padrões para um diploma de colégio”.
“Meu filho está complicando o sistema”, reclamou a mãe. “Eles não querem lidar com o problema. Ele definitivamente não está pronto para a sexta série. Ele está sendo promovido porque é conveniente para eles”.
Pois é. Não dissemos que você ficaria do lado de Rose?
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